Pra ler ouvindo:
Richard Melville Hall, mais conhecido como Moby, o genial músico americano, aos 55 anos, lançou alguns dias atrás, pela gravadora mais antiga do mundo, o álbum “Reprise”, com versões clássicas de seus maiores hits, retrabalhados com arranjos feitos pela Orquestra de Arte de Budapeste. No mesmo dia, ainda veio de bônus um baita documentário biográfico chamado “Moby Doc”, com direção de Rob Gordon Bralver, que traz entrevistas com caras como David Lynch e David Bowie, disponível pela Amazon Prime.
Assista ao Trailer do “Moby Doc”:
Moby assinou várias trilhas de filmes e séries (“Porcelain”, por exemplo, foi trilha do clássico “A Praia”, de Leonardo DiCaprio), vendeu milhões e milhões de cópias de singles na época de ouro da indústria fonográfica, trabalhou com Guns n’ Roses, remixou Aerosmith e foi headliner da primeira rave no Brasil, em 1993 – sabia dessa?!
“Sinto muito se isso soa óbvio mas, para mim, o principal propósito da música é comunicar emoção, compartilhar algum aspecto da condição humana com quem está ouvindo. Por que ter uma orquestra? Anseio pela simplicidade e vulnerabilidade que você pode alcançar com a música acústica ou clássica”. É aula atrás de aula.
Ouça o álbum:
Amigo e vizinho de David Bowie, ele incluiu uma versão cover do clássico “Heroes” no álbum, que vale muito o play. O álbum ainda traz Gregory Porter cantando “Natural Blues” (play no topo, por favor) e uma série de outras pérolas. Mas o foco desse texto nem é a obra musical de Moby. É sua sabedoria, sua sobriedade nos dias de hoje e, claro, seu ativismo pela luta dos direitos dos animais, algo estampado em sua própria pele.
Vegano há 34 anos, na entrevista concedida ao Pedro Bial, que foi ao ar nesta segunda e eu super recomendo, ele fala: “O motivo de eu ter me tornado ativista dos direitos animais foi o meu amor pelos animais e a simples crença de que eu não quero fazer parte de nada que cause o sofrimento animal. Mas existe um outro aspecto em relação a essa questão que é como a agricultura animal está nos destruindo. Por exemplo: pandemias, desmatamento, mudança climática, resistência a antibióticos, uso de água, câncer, diabetes, doenças cardíacas, obesidade, tudo isso são consequências de usar animais como alimento”. Em outras palavras, Moby é ativista dos direitos dos animais, no final das contas, para salvar os humanos. Como não respeitar, né?
3 DROPS ANTES DE TERMINAR...
_ Tem Cannes Lions na semana que vem. É tipo o Oscar da Propaganda. Vamos ficar ligados pra ver o que saiu de mais brilhante nos últimos 2 anos pelo mundo. Entre os cotados para o leão, gosto muito desse filme, pela coragem da marca em expor situações reais que rolam “na madruga do BK”:
_ Falando em propaganda, cê viu a Magalu no clipe do Alok? Saca só. Deixo aqui meu BIG UP para o meu querido amigo Rodrigo Elias pelo trampo nesse vídeo. Rodrigo já assinou vários vídeos comerciais do XXXPERIENCE Festival com a gente e, dentre outros Jobs, também assinou o filme que fez com que o Rio de Janeiro ganhasse a concorrência global para ser sede das Olimpíadas. É o tipo de gênio que a gente respeita.
_ Importante e necessária essa reportagem do Musicnonstop sobre o Lov.e Club, de São Paulo, que por muito tempo foi a casa de DJs como Marky, Mau Mau, Anderson Noise e Renato Cohen, dentre outros. Prato cheio pra entender a cena clubber paulistana.
E, enfim, sextou! Curta meu WLN #Top3 especial do Moby:
01. Moby – Everyday It’s 1989
02. Moby – Go
03. Moby – Lift Me Up
Até o próximo e-mail.
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